Vilson Rocha, 35 anos, vive momentos de angústia desde que sofreu um grave acidente na última sexta-feira (1) em Itapema. Pai de dois filhos e motoboy, Rocha fraturou a perna em dois pontos e, até o momento, segue aguardando pela cirurgia necessária. Sua esposa, ao buscar atendimento no posto de saúde do Jardim Praia Mar, foi instruída a procurar o hospital Ruth Cardoso, em Balneário Camboriú. No entanto, ao chegar lá, a família foi redirecionada ao posto de saúde novamente, sem uma solução clara, deixando Vilson em uma situação de incerteza e dor.
Além da espera pela cirurgia, a família enfrenta dificuldades para arcar com os custos de medicamentos, necessários para aliviar a dor enquanto Vilson aguarda o procedimento. Morador de aluguel no Jardim Praia Mar, Rocha é o principal provedor da casa, sustentando a esposa e dois filhos, uma menina de dois anos e um garoto de 12. Com uma recuperação estimada de dois meses, ele ficará impossibilitado de trabalhar, agravando ainda mais as dificuldades financeiras da família, que depende agora exclusivamente do salário da esposa para sobreviver.
“A gente nunca imagina passar por isso”, desabafa Vilson, expressando o sentimento de frustração e insegurança. O caso evidencia as dificuldades enfrentadas por famílias de baixa renda no acesso a cuidados médicos, especialmente em situações de emergência, onde a falta de encaminhamento adequado e a burocracia hospitalar impactam diretamente a qualidade de vida e bem-estar dos pacientes e suas famílias.