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Ex-namorado vira réu por matar esteticista e depois ir para balada em Biguaçu 

Foto: Redes Sociais

O Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) denunciou Sandro Coutinho, de 23 anos, pelo feminicídio da esteticista Mikaella Sagás, ocorrido em maio, em Biguaçu, na Grande Florianópolis. Segundo o Tribunal de Justiça, o réu será citado para apresentar a defesa.

O caso segue em segredo de Justiça e, por isso, o MPSC informou que não pode divulgar mais detalhes. Sandro está preso desde 15 de maio, após passar por audiência de custódia.

Em nota, a defesa do acusado, representada pela advogada Lisyane Ferreira, declarou que recebeu com serenidade a notícia da denúncia e destacou que o cliente tem colaborado com as investigações desde o início e confessou o crime.

Relembre o crime 

O crime aconteceu no dia 9 de maio, mas Mikaella foi encontrada morta dentro do próprio apartamento com ferimentos no pescoço no dia seguinte, 10 de maio. O caso veio à tona após familiares da vítima entrarem em contato com a Polícia Militar, informando o desaparecimento da esteticista e autorizando a entrada no imóvel.

No local, os policiais encontraram a vítima na sala, com o pescoço cortado. Marcas de sangue no chão indicavam que o corpo foi arrastado do quarto para o outro cômodo. A equipe também localizou, no banheiro, uma bermuda com vestígios de sangue, pertencente ao suspeito.

Imagens de câmeras de segurança registraram o autor saindo do local do crime na noite do dia 9, vestindo roupas também manchadas de sangue. Após deixar o apartamento, o suspeito se dirigiu a uma casa noturna, onde uma amiga da vítima estranhou a ausência da esteticista e notou que o indivíduo apresentava um corte na mão.

Na tarde do dia 14 de maio, Sandro se entregou à polícia e confessou o crime.

Veja a nota da defesa na íntegra 

“A defesa de Sandro Coutinho Machado Junior informa que recebeu com serenidade a notícia da denúncia oferecida pelo Ministério Público e esclarece que, desde o primeiro momento, seu cliente cooperou com as investigações e confessou o crime.

A atuação da defesa não se volta à negação do ocorrido, mas sim à garantia de que a legislação penal seja corretamente aplicada, com respeito aos princípios constitucionais do devido processo legal, da ampla defesa e da individualização da pena. Eventuais excessos ou enquadramentos jurídicos desproporcionais serão enfrentados no curso da ação penal, com a devida serenidade e respaldo técnico.

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