Foto: Arquivo Pessoal/Divulgação
O pai do bebê José Pietro de Souza Ferreira, de 1 ano e 4 meses, que morreu após ser torturado em Balneário Piçarras, contou que o padrasto da criança prometeu que seria um “pai melhor” pouco antes do crime.
“Ele mandou mensagem dizendo que ia cuidar bem dele, que seria melhor pai do que eu fui. Depois disso, me bloquearam e sumiram”, relatou Yorrane Ferreira da Silva, pai da criança.
Segundo Yorrane, o bebê foi levado da casa dos avós no dia 17/04 pela mãe e o padrasto, de 17 anos. Eles disseram que devolveriam a criança no domingo de Páscoa, o que não aconteceu.
A criança chegou a ser levada ao Hospital Pequeno Anjo, mas não resistiu aos ferimentos. O menino apresentava lesões pelo corpo, rompimento do fígado, distensão abdominal e sinais de possível abuso sexual. A mãe foi presa e o padrasto apreendido.
A Polícia Civil investiga o caso como crime de tortura. Os laudos da perícia e dos exames médicos irão orientar os próximos passos do inquérito. O Conselho Tutelar também acompanha o caso. “É uma das ocorrências mais graves que já atendi”, afirmou o conselheiro Andy William.
Fonte: Balanço Geral Itajaí
