Mulher que matou grávida é condenada, mas para o promotor ela merecia prisão perpétua

Rozalba é condenada após 15 horas de audiência - Foto: Divulgação.

O julgamento de Rozalba Grime acusada de assassinar Flávia Godinho durou aproximadamente 15 horas. Rozalba confessou e deu detalhes de como teria planejado o assassinato de Flávia que teve sua filha de 36 semanas arrancada de sua barriga.

Em seu depoimento Rozalba se mostrou fria e sem nenhum arrependimento. “Queria pegar o bebê, mesmo que causasse a morte da mãe” declarou.

Rozalba afirmou que só se arrependeu do que fez após ter sido presa, caso contrário não teria se arrependido. Ela afirmou que antes de Flávia, cogitou em assassinar a sua cunhada, que estava grávida, mas por cona da idade não bater, ela desistiu.

Promotor:

Alexandre Carrinho Muniz na apresentação de sua tese, rebateu a tentativa de Rozalba de tentar fazer os jurados acreditarem em sua insanidade mental, no qual o promotor usou o laudo do IGP que apontou que ela não apresentava qualquer tipo de transtorno mental.

O promotor foi categórico em dizer que Rozalba é mentirosa e sua única intenção é dar a entender que ela é louca para poder ser colocada em um hospital psiquiátrico e sair em três anos rindo de todos.

O promotor ainda disse, “Por mim, seria pena de morte para Rozalba se tivéssemos pena de morte no Brasil. Rozalba é fria, calculista. Seu remorso não é pelo fato em si, mas só porque foi pega”.

Na decisão, Rozalba foi condenada 56 anos e 10 meses, por homicídio com cinco qualificadoras contra a mãe, além de homicídio qualificado tentado contra o bebê.

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