Na última quinta-feira (12), foi colocada em votação o projeto de lei 17/21, que visava obrigar edifícios e condomínios residenciais, comerciais, recreativos, supermercados ou similares, a disponibilidade de uma cadeiras de rodas para transporte de pessoas com deficiência, idosos e em casos emergenciais.
No primeiro momento, o projeto visa olhar para inclusão, porém, foi identificado que vereador Jonas de Souza (PL), é sócio da empresa Ortomédica, que vende produtos ortopédico, médicos e hospitalares e a tal cadeiras de rodas.
Se essa lei fosse aprovada e sua empresa viesse colocar uma cadeira em cada prédio ou comércio em geral no município de Navegantes, o vereador iria arrecadar em média mais de R$4 milhões.
Por conta dessa “coincidência”, os vereadores resolveram rejeitar o projeto de autoria de Jonas de Souza (PL), que é a mesma pessoa acusada pelo MPSC (Ministério Público de Santa Catarina), por suposto desvio de verba pública em Navegantes, Penha e Itajaí, na operação do GAECO denominada Cidade Limpa.