A Cidasc anunciou a liberação da retirada, comércio e consumo de mariscos e ostras cultivadas em Penha, após 13 dias de interdição devido à “maré vermelha”. Esse fenômeno, causado pela proliferação de algas, pode levar à contaminação dos moluscos com toxinas, que provocam diarreia se consumidos. Os novos laudos confirmaram que todas as áreas de cultivo de ostras estão seguras no litoral catarinense.
Ainda há restrições em algumas áreas de cultivo de mexilhões, especificamente em Ponta de Baixo, em São José, e Barra do Aririú, em Palhoça, devido à presença da ficotoxina ácido ocadaico. Embora essa toxina não afete a saúde dos moluscos, seu consumo pode causar sintomas gastrointestinais. As interdições são temporárias e a liberação acontece apenas quando novas análises comprovam a ausência da toxina.
A Cidasc realiza um monitoramento contínuo das áreas de cultivo de moluscos em Santa Catarina, visando garantir a segurança alimentar e proteger a maricultura. O estado é o maior produtor de ostras do Brasil e adota rigorosos cuidados sanitários, o que valoriza a qualidade dos produtos oferecidos no mercado.
