Polêmica na Parada Gay de SP com “Bloco Crianças Trans”; SC avalia lei para proibir participação infantil

Vem repercutindo na internet, a participação do bloco “Minha Criança Trans” na parada Gay de São Paulo. Thamirys Nunes, é presidente da Organização Não-Governamental (ONG), “Minha Criança Trans” divulgou um vídeo falando da invisibilidade de crianças trans sofrem. “vivemos um cenário de inviabilização e de pessoas que insistem em dizer que nossos ‘filhos, filhas e filhes’ não existem e que devem voltar ao armário.” ela afirmou ainda, que se identifica como mãe de uma criança trans de 9 anos.

A participação de crianças na Parada Gay gerou debates acalorados e dividiu opiniões. Enquanto alguns veem como inclusão, outros criticam a presença dela, alegando que esses eventos não seriam apropriados para menores de idade.

Paralelamente, em Santa Catarina, a Comissão de Constituição e Justiça da Assembleia Legislativa (Alesc) começou a analisar um projeto de lei que visa proibir a participação de crianças e adolescentes na Parada do Orgulho LGBTQIAPN+. A proposta, de autoria da deputada Ana Campagnolo (PL), prevê multas de até R$ 10 mil por hora de exposição “indevida” de crianças ou adolescentes ao evento, sem autorização judicial.