A obra de bacia de evolução do Rio Itajaí-Açu foi entregue pelo governo estadual, porém o projeto está longe daquilo que foi prometido lá em 2013. O custo da obra total está avaliado em R$ 303.000.000,00 (Trezentos e três milhões de reais) e foi dividido em duas etapas.
O Estado catarinense assumiu o compromisso de iniciar os trabalhos e disponibilizou R$ 103 milhões para realizar a primeira etapa do projeto, porém o recurso não foi o suficiente, em 2018 a empresa solicitou um aditivo de R$ 24.000.000,00 (vinte quatro milhões de reais), para que pudesse dar continuidade aos trabalhos, o valor final ultrapassou os R$ 128 milhões.
A primeira etapa estava programada para ser entregue em maio de 2018, porém a obra atrasou mais uma vez, foi quando em abril de 2019 a Triunfo Engenharia deu por encerrado os serviços no local. Apesar da empresa alegar ter feito sua parte, as condições para a manobra dos navios não cumpre a promessa firmada e por isso a Marinha do Brasil não homologou a liberação para atracação das embarcações de 336 metros no complexo portuário de Itajaí.
O prejuízo orçado até o momento ultrapassa os mais de R$ 16 milhões, o valor corresponde somente o que deixou de ser movimentado no Estado por um dos navios que fazem parte da linha asiática, operada em Navegantes, e que desde o início do ano é desviado para outros terminais porque não há espaço para manobrar no Complexo Portuário.
A Superintendência do Porto de Itajaí deverá assumir os trabalhos para concluir a empreitada e buscará parcerias de iniciativa privada para dar sequência à obra.
Molhe de Navegantes
Aberto o acesso recentemente, o molhe da praia de Navegantes se tornou um amontoado de pedras, bem longe daquilo que era antes das obras terem sido iniciadas, situação que desagradou moradores que sempre frequentavam o local.
Veja algumas imagens do molhe de Navegantes: