O Pronto Atendimento 24 horas de Barra Velha voltou a ser destaque novamente, após uma criança de apenas 8 anos, ter sido acidentalmente perfurada por uma agulha que pode ter sido infectada com uma doença sexualmente transmissível durante uma visita ao pronto-socorro para um exame de Raio-X solicitado por um médico do posto de saúde local.
Silvana Auda, uma costureira que acompanhava sua filha M.A., descreveu o momento angustiante em que a agulha foi inserida no ombro da criança por uma funcionária da unidade de saúde. O ocorrido desencadeou uma série de eventos perturbadores, incluindo erros durante o tratamento subsequente da criança.
Após o incidente, a mãe, ainda abalada, relatou a falta de profissionalismo e atenção adequada por parte dos funcionários do pronto atendimento. A criança teve que passar por testes e procedimentos adicionais, incluindo a administração de Benzetacil como medida preventiva, o que foi realizado com dificuldade devido a erros na aplicação do medicamento.
Diante da gravidade do incidente, medidas legais foram tomadas, com o caso sendo registrado na Polícia Civil e, posteriormente, trazido ao conhecimento do Ministério Público. Além disso, a paciente que estava sendo atendida pela profissional envolvida quando ocorreu o acidente aparentemente estava se tratando de sífilis, uma doença sexualmente transmissível.
As autoridades de saúde e a prefeitura de Barra Velha responderam ao incidente afirmando seguir os protocolos estabelecidos pelas autoridades de saúde, mas a mãe da criança expressou sua frustração com a falta de apoio e acompanhamento adequado por parte das autoridades municipais. Ela também questionou a preparação e atenção dos profissionais de saúde envolvidos no incidente, levantando preocupações legítimas sobre a segurança e o cuidado dos pacientes no pronto atendimento local.
Fonte: Portal Dani Miller
