Licitação criada pela prefeitura do hospital foi suspensa por indícios de irregularidades

O processo licitatório que iria garantir por definitivo que uma empresa ficasse responsável de comandar o hospital de Navegantes foi impugnado pelo Tribunal de Contas de Santa Catarina, um dos motivos alegados para a suspensão é o suposto direcionamento para uma empresa específica.

Apesar de terem tempo hábil para solucionar o problema e realizar a licitação, a prefeitura municipal resolveu postergar a situação, deixando para resolver somente no mês de dezembro, com outro contrato emergencial.

O valor pago mensal para a empresa Rede Beneficência Cristã mensalmente é de aproximadamente R$ 900 mil. O contrato emergencial assinado no mês de dezembro de 2018 era de 180 dias, prorrogado por mais 180 dias, vindo a vencer no dia 21 de dezembro deste ano.

80 funcionários foram colocados em aviso prévio de 30 dias nesta segunda-feira (25). Muitos funcionários que trabalham no local temem que a atual empresa vá embora sem pagar seus direitos, como aconteceu com as últimas duas empresas que administraram o hospital de Navegantes.

Em 2016, funcionários do hospital entraram em greve após não receberem seus salários, situação que prejudicou o atendimento no local, o caso foi parar na justiça. Após está situação, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) feito pelo Ministério Público de Santa Catarina que determinou a retenção de uma quantia da mensalidade paga para empresa que viesse administrar o hospital, para que no final, se a empresa não ficasse com débitos trabalhistas em aberto, o valor retido voltava para empresa.