Isabelle foi colocada dentro de uma mala e enterrada as margens da BR-470

O delegado de Polícia Civil de Indaial, Filipe Martins, expôs em uma coletiva na noite desta quarta-feira (6), os horrores descobertos nas investigações sobre a morte brutal da pequena Isabelle de Freitas, de apenas 3 anos. O crime, que ocorreu na segunda-feira (4) pela manhã, teve revelações chocantes após a confissão do padrasto e da mãe da vítima.

O casal, ao perceber que a criança estava morta, decidiu ocultar o corpo, colocando-a sem vida e enterrando-a em uma área de mata às margens da BR-470. Em depoimento ao delegado, o casal admitiu que os atos de violência eram recorrentes, sendo utilizados como forma de “correção”. O padrasto ainda afirmou que a mãe da criança também teria agredido a menina.

Testemunhas ouvidas nesta quarta relataram ter escutado uma briga intensa na casa no dia do crime. O delegado Martins revelou: “Quando eles perceberam que não tinham mais escapatória, que a polícia já tinha descoberto e avançado bastante, apesar de estarmos em uma investigação de menos de 24 horas, o padrasto da criança confessou e disse que teria iniciado as agressões, mas que a mãe também participou. Em determinado momento, a criança teria evoluído ao óbito e então eles tiveram a ideia de se livrar do corpo.

Eles colocam a criança dentro de uma mala e saem os dois com a criança dentro da mala, levando-a para uma área de mata ali na BR-470, uma área de mata fechada, bem distante, e enterram essa criança ali”, detalhou o delegado.