Uma brincadeira consiste em dar uma rasteira em um dos participantes tem ganhando repercussão devido ao risco. Ela funciona da seguinte maneira: Duas pessoas ficam nas extremidades e pulam, incentivando quem fica ao centro imitar logo em seguida. Quando isso acontece, ambos dão a rasteira, fazendo com que a vítima caia de costas.
Tal brincadeira é extremamente perigosa, se o trauma ocorrer no crânio, o paciente terá um Trauma cranioencefálico (TCE), com limitação de movimentos e perda da sensibilidade. Se for na região cervical (pescoço), haverá dano à coluna medular, que fará a pessoa perder o movimento dos braços (paraplegia) ou dos braços e pernas (tetraplegia).
O tema retornou à tona em todo o país após a divulgação de vídeos de pessoas “brincando” em escolas. Em novembro de 2019 uma adolescente de 16 anos, de Mossoró (RN), morreu após participar da brincadeira. À época, Emanuela Medeiros foi levada a um hospital com traumatismo craniano, foi atendida, mas não resistiu.
É extremamente importante conscientizar a população. De maneira nenhuma isso é engraçado. É grave e pode gerar morte, como gerou.