Familiares imploram para que a Marinha volte a procurar o barco de pesca de Itajaí que desapareceu no RS

A agonia continua para os familiares dos ocupantes do barco de pesca Manoela Simão, que partiu de Itajaí no dia 18 de outubro e desapareceu desde o dia 4 de novembro na costa do Rio Grande do Sul. A embarcação levava a bordo o armador e mestre Madson Orlando Simão, juntamente com os tripulantes João Maricelo Matos Santana, Rafael Matos Santana, Elizandro Rodrigues Silveira, Arildo Honorato, e Edmar Marcelino Ribeiro.

O desespero tomou conta após a notícia de que a Marinha do Brasil suspendeu as buscas, gerando grande angústia entre os familiares. Arildo Honorato, residente em Navegantes, é um dos tripulantes e sua família está enfrentando momentos de aflição diante da falta de informações e da decisão de suspender as operações de busca.

A Marinha, que inicialmente solicitou assistência do Uruguai nas buscas, justificou a suspensão alegando o longo período de procura e a ausência de quaisquer indícios do paradeiro do barco ou dos tripulantes. A medida, contudo, agravou a apreensão das famílias que agora pedem que as buscas sejam retomadas.

O desfecho desse drama permanece incerto, mas a esperança persiste na busca por respostas e na possibilidade de localizar os seis pescadores desaparecidos.