O vereador Walmir Cesar Francisco, vulgo Chero, teve seu mandato cassado em novembro de 2019 em decorrência de ter descumprido a lei orgânica municipal, em seu artigo 35, parágrafo 3º, onde especifica que o vereador que deixar de comparecer à terça parte das reuniões ordinárias da Câmara perderá o mandato.
Mas após ele recorrer da decisão no Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC), a cassação foi suspensa pela justiça. Chero ficou preso por 10 dias no Complexo Penitenciário de Itajaí (Canhanduba) e ao ser liberado do presídio teve que usar tornozeleira.
A Câmara de Vereadores de Navegantes entrou com um agravo contra a decisão TJSC, porém, o desembargador rejeitou.
Chero é investigado na Operação Falta d´Água deflagrada em junho de 2019, onde apura eventuais crimes de corrupção passiva e ativa, organização criminosa e lavagem de dinheiro praticados por agentes públicos e empresários ligados à Secretaria de Saneamento de Navegantes (SESAN).
Esse não foi o único vereador preso em operação deflagada pelo MPSC sob. o comando do promotor de justiça Dr. Márcio Gai Veiga. Sebastião Alves da Silva, vulgo Meio Kilo, também é outro investigado na operação denominada Cidade Limpa, que apura crime realizado no setor de limpeza urbana da cidade e chegou a utilizar tornozeleira também.
Ambos os vereadores estão proibidos de se aproximar ou de assumirem qualquer cargo público em Navegantes, mas mesmo assim estão recebendo em casa R$10 mil por mês como representante do povo.
