Ciclone raro coloca Santa Catarina em alerta vermelho

Vem se formando um ciclone atípico que vem apresentando uma intensificação nas últimas horas, passando de uma Depressão Subtropical para uma provável classificação como Tempestade Tropical. Esse sistema está sendo monitorado não apenas pela Marinha do Brasil e órgãos brasileiros, mas também pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, (NOOAA) no qual, em um modelo não operacional, não descarta uma possibilidade do sistema atingir nível de um Ciclone Tropical, que no caso, seria a categoria 1 de Furacões, na noite deste próximo domingo (18).

Vale ressaltar que, para um sistema tropical ser considerado um Furacão (Ciclone Tropical) de nível 1, os ventos sustentados devem ser de no mínimo 120km/h. Porém, os modelos no geral não estão prevendo ventos desta magnitude, fazendo com que o mesmo seja possivelmente registrado como Tempestade Tropical, que é estágio anterior de um Ciclone Tropical.

De qualquer maneira, sua trajetória atípica deve acabar influenciando um pouco o litoral dos estados de SC e RS, e podemos esperar um mar extremamente agitado, ressaca intensa, chuvas de variada intensidade e rajadas ventos fortes.

História do furacão Catarina:

A ameaça de um furacão ainda assusta, pois há 20 anos atrás, Santa Catarina foi atingida pelo Furacão Catarina, sem muita tecnologia na época, os alertas da formação do furacão vindo do centro de furacões do Estados Unidos foram ignorados.

O agrônomo Ronaldo Coutinho, junto com a MetSul e Ciram foram os primeiros a defender que Santa Catarina seria atingida por um furacão, onde foram alvos de deboche. A passagem do furacão deixou um rastro de destruição, um prejuízo no Estado de que passou de R$1 bilhão, 11 pessoas morreram e mais de 33 mil pessoas desabrigadas.

Os ventos variaram entre 180 quilômetros a 200 quilômetros por hora, o furacão Catarina foi classificado de nível 2 na escola de furacões.

Fonte: Conexão Geo Clima/Defesa Civil/Inmet