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Armas de gel ganham popularidade, mas levantam preocupações de segurança no Brasil

Nos últimos meses, as chamadas “armas de gel” têm conquistado grande popularidade no Brasil, especialmente durante as compras de fim de ano. Esses itens, que imitam réplicas de equipamentos utilizados em esportes como airsoft e paintball, estão sendo adquiridos principalmente por crianças e jovens. Apesar de serem comercializadas como brinquedos, as armas de gel utilizam pequenas esferas de gel como munição, o que tem gerado preocupações relacionadas à segurança e saúde pública devido ao seu uso inadequado.

Embora o Inmetro esclareça que essas armas não podem ser classificadas como brinquedos e, portanto, não recebem certificação, o Exército Brasileiro também informou que, devido à baixa potência, elas não são consideradas simulacros ou armamentos. No entanto, a realidade tem sido diferente. O comércio dessas armas tem aumentado, especialmente em centros comerciais populares como o Saara, no Rio de Janeiro, onde a falta de fiscalização permitiu que crianças tivessem fácil acesso ao produto, gerando riscos de lesões.

Recentemente, em Pernambuco, mais de 70 pessoas buscaram atendimento médico devido a lesões nos olhos causadas pelas esferas de gel. Em alguns casos, as esferas estavam sendo congeladas antes do uso, o que as tornava mais duras e, portanto, mais perigosas. Esses episódios ressaltam a necessidade de uma regulamentação mais rígida e de uma maior fiscalização sobre a venda e o uso dessas armas, para evitar novos acidentes e garantir a segurança de crianças e adolescentes.

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